Água do mar das praias de PE estão próprias para banho após análise

As praias pernambucanas atingidas por manchas de óleo entre os meses de setembro e outubro deste ano estão aptas para banho. Análises científicas das águas das praias afetadas, divulgadas nesta sexta-feira (8/11/2019), mostram que não foram detectadas nos líquidos coletados presença de hidrocarbonetos, compostos orgânicos encontrados no petróleo e que, em grandes concentrações, podem causar danos à saúde. As amostras foram coletadas nos dias 24, 26 e 31, contemplando praias como Carneiros, Maracaípe, Muro Alto, Forte Orange e Paiva. Diante das incertezas que permanecem sobre a origem do óleo, Pernambuco passará a realizar toda semana essas mesmas análises.

Porto de Galinhas é umas das melhores praias do Brasil

Praia de Porto de Galinhas
Praia de Porto de Galinhas

Duas análises simultâneas foram realizadas, cujos resultados foram divulgados de forma simultânea. Uma delas foi conduzida pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), que fez as coletas de água nos dias 26 e 31 de outubro, no litoral dos municípios de São José da Coroa Grande (foz do Rio Persinunga), Tamandaré (Boca da Barra, Carneiros e Tamandaré), Ipojuca (Maracaípe e Muro Alto), Cabo de Santo Agostinho (Suape, Gaibu, Itapuama e Paiva), Jaboatão dos Guararapes (Barra de Jangada), Paulista (Janga e Pau Amarelo), Goiana (Itapessoca) e Ilha de Itamaracá (Jaguaribe e Forte Orange).

Foram analisados 21 compostos da cadeia de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (tidos como HPAs) e o grupo conhecido por BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xileno). O Itep avaliou todo este conjunto de substâncias para as amostras de águas colhidas no dia 31 e apenas do grupo BTEX para o material recolhido no dia 26. Em ambos os casos, os níveis desses compostos foram abaixo do limite previsto por resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Já os pesquisadores do laboratório da OrganoMAR (UFPE) avaliaram as amostras colhidas no dia 24 de outubro, fazendo o diagnóstico específico para o grupo de HPAs. Nesse caso, apenas a praia de Itapuama apresentou quantidades que excediam o limite previsto pelo Conama.

Praias de Pernambuco estão próprias para banho

“Pela volatilidade das substâncias, já se imaginava que não iríamos detectar a presença de benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno, que são compostos mais perigosos. Sobre Itapuama, no dia da coleta a praia ainda estava oleada”, disse o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti. De acordo com o secretário, apesar do resultado das análises, é preciso que a população permaneça alerta. “Desenvolvemos ações para retirada do material, mas as análises da água são importantes para dar mais tranquilidade à população. Porém, principalmente pela falta de informação, é preciso que a população fique atenta. Não ter óleo na praia hoje não quer dizer que não possa aparecer amanhã.”

As análises das águas serão repetidas todas as semanas e incorporadas ao boletim divulgado pelo Governo Estadual sobre a balneabilidade das praias. Também foram coletadas amostras de águas de rios, para fazer o mesmo tipo de investigação, mas os dados ainda não estão prontos. O mesmo acontece com a análise da qualidade peixes e frutos do mar. “A análise desse material pode ser feita em 30 a 35 dias. É um monitoramento que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está realizando e que demora um pouco mais para sair”, disse Bertotti. 

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